Português - Morfologia (14)
Emprego do Infinitivo Impessoal e Pessoal
Infinitivo Impessoal
Quando se diz que um verbo está no infinitivo impessoal, isso significa que ele apresenta sentido genérico ou indefinido, não relacionado a nenhuma pessoa, e sua forma é invariável.
Assim, considera-se apenas o processo verbal. Por exemplo:
Amar é sofrer.
O infinitivo pessoal, por sua vez, apresenta desinências de número e pessoa. Veja:
- | Eu | |
falar | -es | Tu |
vender | - | Ele |
partir | -mos | Nós |
-des | Vós | |
-em | Eles |
Observe que, embora não haja desinências para a 1ª e 3ª pessoas do singular (cujas formas são iguais às do infinitivo impessoal), elas não deixam de referir-se às respectivas pessoas do discurso (o que será esclarecido apenas pelo contexto da frase). Por exemplo:
Para ler melhor, eu uso estes óculos. (1ª pessoa)
Para ler melhor, ela usa estes óculos. (3ª pessoa)
Para ler melhor, ela usa estes óculos. (3ª pessoa)
Note: as regras que orientam o emprego da forma variável ou invariável do infinitivo não são todas perfeitamente definidas. Por ser o infinitivo impessoal mais genérico e vago, e o infinitivo pessoal mais preciso e determinado, recomenda-se usar este último sempre que for necessário dar à frase maior clareza ou ênfase.
Observações importantes:
O infinitivo impessoal é usado:
1. Quando apresenta uma ideia vaga, genérica, sem se referir a um sujeito determinado;
Exemplos:
Querer é poder.
Fumar prejudica a saúde.
É proibido colar cartazes neste muro.
Querer é poder.
Fumar prejudica a saúde.
É proibido colar cartazes neste muro.
2. Quando tiver o valor de Imperativo;
Exemplos:
Soldados, marchar! (= Marchai!)
Soldados, marchar! (= Marchai!)
3. Quando é regido de preposição e funciona como complemento de um termo anterior:
Exemplos:
Eles não têm o direito de gritar assim.
As meninas foram impedidas de participar do jogo.
Eu os convenci a aceitar.
Eles não têm o direito de gritar assim.
As meninas foram impedidas de participar do jogo.
Eu os convenci a aceitar.
No entanto, na voz passiva dos verbos "contentar", "tomar" e "ouvir", por exemplo, o Infinitivo (verbo auxiliar) deve ser flexionado. Por exemplo:
Exemplos:
Eram pessoas difíceis de serem contentadas.
Aqueles remédios são ruins de serem tomados.
Os CDs que você me emprestou são agradáveis de serem ouvidos.
Eram pessoas difíceis de serem contentadas.
Aqueles remédios são ruins de serem tomados.
Os CDs que você me emprestou são agradáveis de serem ouvidos.
Emprego do Infinitivo Impessoal e Pessoal (continuação)
4. Nas locuções verbais, porque o verbo auxiliar concorda com o sujeito;
Exemplos:
Queremos acordar bem cedo amanhã.
Eles não podiam reclamar do colégio.
Vamos pensar no seu caso.
Queremos acordar bem cedo amanhã.
Eles não podiam reclamar do colégio.
Vamos pensar no seu caso.
5. Quando o sujeito do infinitivo é o mesmo do verbo da oração anterior;
Exemplos:
Eles foram condenados a pagar pesadas multas.
Devemos sorrir ao invés de chorar.
Tenho ainda alguns livros por (para) publicar.
Eles foram condenados a pagar pesadas multas.
Devemos sorrir ao invés de chorar.
Tenho ainda alguns livros por (para) publicar.
Observação: quando o infinitivo preposicionado, ou não, preceder ou estiver distante do verbo da oração principal (verbo regente), pode ser flexionado para melhor clareza do período e também para se enfatizar o sujeito (agente) da ação verbal. Por exemplo:
Na esperança de sermos atendidos, muito lhe agradecemos.
Foram dois amigos à casa de outro, a fim de jogarem futebol.
Para estudarmos, estaremos sempre dispostos.
Antes de nascerem, já estão condenadas à fome muitas crianças.
Foram dois amigos à casa de outro, a fim de jogarem futebol.
Para estudarmos, estaremos sempre dispostos.
Antes de nascerem, já estão condenadas à fome muitas crianças.
6. Com os verbos causativos "deixar", "mandar"e "fazer" e seus sinônimos que não formam locução verbal com o infinitivo que os segue;
Exemplos:
Deixei-os sair cedo hoje.
Deixei-os sair cedo hoje.
7. Com os verbos sensitivos "ver", "ouvir", "sentir", "perceber" e sinônimos, deve-se também deixar o infinitivo sem flexão.
Exemplos:
Vi-os entrar atrasados.
Ouvi-as dizer que não iriam à festa.
Vi-os entrar atrasados.
Ouvi-as dizer que não iriam à festa.
Causativos são os verbos que expressam relação de causa.
Sensitivos são os verbos que indicam a existência de um dos sentidos.
Observações:
a) É inadequado o emprego da preposição "para" antes dos objetos diretos de verbos como "pedir", "dizer", "falar" e sinônimos;
Pediu para Carlos entrar. (errado)
Pediu para que Carlos entrasse. (errado)
Pediu que Carlos entrasse. (correto)
Pediu para que Carlos entrasse. (errado)
Pediu que Carlos entrasse. (correto)
b) Quando a preposição "para" estiver regendo um verbo, como na oração "Este trabalho é para eu fazer", pede-se o emprego do pronome pessoal "eu", que se revela, neste caso, como sujeito. Outros exemplos:
Aquele exercício era para eu corrigir.
Esta salada é para eu comer?
Ela me deu um relógio para eu consertar.
Esta salada é para eu comer?
Ela me deu um relógio para eu consertar.
Atenção:
Em orações como "Esta carta é para mim!", a preposição está ligada somente ao pronome, que deve se apresentar oblíquo tônico.
Infinitivo Pessoal
Quando se diz que um verbo está no infinitivo pessoal, isso significa que ele atribui um agente ao processo verbal, flexionando-se.
O infinitivo deve ser flexionado nos seguintes casos:
1. Quando o sujeito da oração estiver claramente expresso; Por exemplo:
Se tu não perceberes isto...
Convém vocês irem primeiro.
O bom é sempre lembrarmos desta regra (sujeito desinencial, sujeito implícito = nós)
Convém vocês irem primeiro.
O bom é sempre lembrarmos desta regra (sujeito desinencial, sujeito implícito = nós)
2. Quando tiver sujeito diferente daquele da oração principal; Por exemplo:
O professor deu um prazo de cinco dias para os alunos estudarem bastante para a prova.
Perdoo-te por me traíres.
O hotel preparou tudo para os turistas ficarem à vontade.
O guarda fez sinal para os motoristas pararem.
Perdoo-te por me traíres.
O hotel preparou tudo para os turistas ficarem à vontade.
O guarda fez sinal para os motoristas pararem.
3. Quando se quiser indeterminar o sujeito (utilizado na terceira pessoa do plural); Por exemplo:
Faço isso para não me acharem inútil.
Temos de agir assim para nos promoverem.
Ela não sai sozinha à noite a fim de não falarem mal da sua conduta.
Temos de agir assim para nos promoverem.
Ela não sai sozinha à noite a fim de não falarem mal da sua conduta.
4. Quando apresentar reciprocidade ou reflexibilidade de ação; Por exemplo:
Vi os alunos abraçarem-se alegremente.
Fizemos os adversários cumprimentarem-se com gentileza.
Mandei as meninas olharem-se no espelho.
Fizemos os adversários cumprimentarem-se com gentileza.
Mandei as meninas olharem-se no espelho.
Nota: como se pode observar, a escolha do Infinitivo Flexionado é feita sempre que se quer enfatizar o agente (sujeito) da ação expressa pelo verbo.
DICAS:
a) Se o infinitivo de um verbo for escrito com "j", esse "j" aparecerá em todas as outras formas. Por exemplo:
Enferrujar: enferrujou, enferrujaria, enferrujem, enferrujarão, enferrujassem, etc. (Lembre, contudo, que o substantivo ferrugem é grafado com "g".)
Viajar: viajou, viajaria, viajem ( 3ª pessoa do plural do presente do subjuntivo, não confundir com o substantivo viagem) viajarão, viajasses, etc.
b) Quando o verbo tem o infinitivo com "g", como em "dirigir" e "agir" este "g" deverá ser trocado por um "j" apenas na primeira pessoa do presente do indicativo. Por exemplo:
eu dirijo/ eu ajo
c) O verbo "parecer" pode relacionar-se de duas maneiras distintas com o infinitivo.
- Quando "parecer" é verbo auxiliar de um outro verbo: Elas parecem mentir.
- Elas parece mentirem - Neste exemplo ocorre, na verdade, um período composto. "Parece" é o verbo de uma oração principal cujo sujeito é a oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo "elas mentirem". Como desdobramento dessa reduzida, podemos ter a oração "Parece que elas mentem."
Vozes do Verbo
Dá-se o nome de voz à forma assumida pelo verbo para indicar se o sujeito gramatical é agente ou paciente da ação.
São três as vozes verbais:
a) Ativa: quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação expressa pelo verbo. Por exemplo:
Ele
|
fez
|
o trabalho.
|
sujeito agente
|
ação
|
objeto (paciente)
|
b) Passiva: quando o sujeito é paciente, recebendo a ação expressa pelo verbo. Por exemplo:
O trabalho | foi feito | por ele. |
sujeito paciente | ação | agente da passiva |
c) Reflexiva: quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente, isto é, pratica e recebe a ação. Por exemplo:
O menino feriu-se.
Obs.: não confundir o emprego reflexivo do verbo com a noção de reciprocidade. Por exemplo:
Os lutadores feriram-se. (um ao outro) (voz recíproca)
Formação da Voz Passiva
A voz passiva pode ser formada por dois processos: analítico e sintético.
1- Voz Passiva Analítica
Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo:
A escola será pintada.
O trabalho é feito por ele.
O trabalho é feito por ele.
Obs. : o agente da passiva geralmente é acompanhado da preposição por, mas pode ocorrer a construção com a preposição de. Por exemplo:
A casa ficou cercada de soldados.
- Pode acontecer ainda que o agente da passiva não esteja explícito na frase. Por exemplo:
A exposição será aberta amanhã.
- A variação temporal é indicada pelo verbo auxiliar (SER), pois o particípio é invariável. Observe a transformação das frases seguintes:
Ele fez o trabalho. (pretérito perfeito do indicativo)
O trabalho foi feito por ele. (pretérito perfeito do indicativo)
O trabalho foi feito por ele. (pretérito perfeito do indicativo)
Ele faz o trabalho. (presente do indicativo)
O trabalho é feito por ele. (presente do indicativo)
O trabalho é feito por ele. (presente do indicativo)
Ele fará o trabalho. (futuro do presente)
O trabalho será feito por ele. (futuro do presente)
O trabalho será feito por ele. (futuro do presente)
- Nas frases com locuções verbais, o verbo SER assume o mesmo tempo e modo do verbo principal da voz ativa. Observe a transformação da frase seguinte:
O vento ia levando as folhas. (gerúndio)
As folhas iam sendo levadas pelo vento. (gerúndio)
As folhas iam sendo levadas pelo vento. (gerúndio)
Obs.: não raro é frequente a construção da voz passiva analítica com outros verbos que podem eventualmente funcionar como auxiliares. Por exemplo:
A moça ficou marcada pela doença.
2- Voz Passiva Sintética
A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE. Por exemplo:
Abriram-se as inscrições para o concurso.
Destruiu-se o velho prédio da escola.
Destruiu-se o velho prédio da escola.
Obs.: o agente não costuma vir expresso na voz passiva sintética.
Curiosidade
A palavra passivo possui a mesma raiz latina de paixão (latim passio, passionis) e ambas se relacionam com o significado de sofrimento, padecimento (Paixão de Cristo, Sexta-feira da Paixão). Daí vem o significado de voz passiva como sendo a voz que expressa a ação sofrida pelo sujeito.
Na voz passiva temos dois elementos que nem sempre aparecem: SUJEITO PACIENTE e AGENTE DA PASSIVA. |
Conversão da Voz Ativa na Voz Passiva
Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o sentido da frase. Por exemplo:
Gutenberg | inventou | a imprensa | (Voz Ativa) |
Sujeito da Ativa | Objeto Direto | ||
A imprensa | foi inventada | por Gutenberg | (Voz Passiva) |
Sujeito da Passiva | Agente da Passiva | ||
Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa passará a agente da passiva e o verbo ativo assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo.
Observe mais exemplos:
Os mestres têm constantemente aconselhado os alunos.
Os alunos têm sido constantemente aconselhados pelos mestres.
Os alunos têm sido constantemente aconselhados pelos mestres.
Eu o acompanharei.
Ele será acompanhado por mim.
Ele será acompanhado por mim.
Obs.: quando o sujeito da voz ativa for indeterminado, não haverá complemento agente na passiva. Por exemplo:
Prejudicaram-me.
Fui prejudicado.
Fui prejudicado.
Saiba que:
1) Aos verbos que não são ativos nem passivos ou reflexivos, são chamados neutros, pois o sujeito não pode ser visto como agente nem paciente nem agente-paciente. Por exemplo:
O vinho é bom.
Aqui chove muito.
Aqui chove muito.
2) Há formas passivas com sentido ativo. Por exemplo:
É chegada a hora. (= Chegou a hora.)
Eu ainda não era nascido. (= Eu ainda não tinha nascido.)
És um homem lido e viajado. (= que leu e viajou)
Eu ainda não era nascido. (= Eu ainda não tinha nascido.)
És um homem lido e viajado. (= que leu e viajou)
3) Inversamente, usamos formas ativas com sentido passivo. Por exemplo:
Há coisas difíceis de entender. (= serem entendidas)
Mandou-o lançar na prisão. (= ser lançado)
Mandou-o lançar na prisão. (= ser lançado)
4) Os verbos chamar-se, batizar-se, operar-se (no sentido cirúrgico) e vacinar-se são considerados passivos, logo o sujeito é paciente. Por exemplo:
Chamo-me Luís.
Batizei-me na Igreja do Carmo.
Operou-se de hérnia.
Vacinaram-se contra a gripe.
Batizei-me na Igreja do Carmo.
Operou-se de hérnia.
Vacinaram-se contra a gripe.
5) Voz passiva é uma estrutura oracional, enquanto passividade é um conceito semântico. Em alguns casos, há voz ativa, embora o sujeito sofra a ação. Em outros casos, tem-se um verbo de sentido passivo, mas a voz não é ativa nem passiva nem reflexiva. Por exemplo:
Ele levou uma surra.
Ele apanhou do pai.
Segundo o gramático Celso Cunha, em ''João fala de si'', há reflexividade, mas não há voz reflexiva. Reflexividade é um conceito semântico, enquanto voz reflexiva é uma estrutura oracional.
Segundo o gramático Celso Cunha, em ''João fala de si'', há reflexividade, mas não há voz reflexiva. Reflexividade é um conceito semântico, enquanto voz reflexiva é uma estrutura oracional.
Pronúncia Correta de Alguns Verbos
1) Nos verbos cujo radical termina em -ei, -eu, -oi, -ou, seguidos de consoante, é fechada a vogal base desses ditongos:
a) Pronuncie ei (como na palavra lei):
aleijo, aleijas, aleija, aleijam, aleije, aleijem
abeiro-me, abeira-se, abeiram-se, abeire-se, abeira-te
enfeixo, enfeixas, enfeixa, enfeixe, enfeixam, enfeixem, enfeixes
inteiro, inteiras, inteira, inteiram, inteire, inteires, inteirem
b) Pronuncie eu (como na palavra deu):
endeuso, endeusas, endeusa, endeusam, endeuse, endeuses, endeusem
c) Pronuncie oi (como na palavra boi):
açoito, açoitas, açoita, açoitam, açoite, açoites, açoitem
foiço, foiças, foiça, foiçam, foice, foices, foicem
desmoito, desmoitas, desmoita, desmoitam, desmoite, desmoites, desmoitem
noivo, noivas, noiva, noivam, noive, noives, noivem.
d) Pronuncie ou (como na palavra ouro):
afrouxo, afrouxas, afrouxa, afrouxam, afrouxe, afrouxes, afrouxem
roubo, roubas, rouba, roubam, roube, roubes, roubem
estouro, estouras, estoura, estouram, estoure, estoures, estourem
2) Nos verbos terminados em -ejar, -echar, -exar e -elhar, como almejar, alvejar, bocejar, bordejar, corvejar, cravejar, doidejar, esbravejar, estalejar, pelejar, pestanejar, rumorejar, sacolejar, velejar, verdejar, vicejar, aconselhar, ajoelhar, assemelhar, espelhar, fechar, bochechar, avexar, vexar, etc., o e tônico profere-se fechado, com exceção de flechar, mechar, invejar e grelhar:
despejo (ê), despejas(ê), despeja (ê), despejam (ê), despeje (ê), despejes (ê), despejem (ê)
espelho (ê), espelhas (ê), espelha (ê), espelham (ê), espelhe (ê), espelhes (ê), espelhem (ê)
3) Verbos como englobar, desposar, forçar, rogar, mofar, ensopar, escovar, estorvar, enroscar, rosnar, lograr, etc., têm o o aberto nas formas rizotônicas:
escovo (ó), escova (ó), escove (ó), desposa (ó), ensopa (ó), ensopam (ó), etc.
4) Na terminação -oem, a vogal o é:
a) fechada nos verbos finalizados em -oar:
voem, magoem, coem, doem (doar), soem (soar), abençoem, coroem, abotoem, etc.
b) aberta nos verbos terminados em -oer:
doem (doer), soem (soer), moem, roem, corroem, etc.
5) Nas formas rizotônicas do presente do indicativo e do subjuntivo, do imperativo afirmativo e negativo do verbo saudar, a vogal u forma hiato e não ditongo, como ocorre nas formas arrizotônicas:
saúdo (sa-ú-do), saúdas, saúda, saúdam
saúde (sa- ú-de), saúdes, saúde, saúdem
6) O u do dígrafo gu dos verbos distinguir e extinguir não soa. Pronuncie gue, gui como nos verbos conseguir, seguir e perseguir, e como em guitarra e Guilherme:
segue, seguem, seguiu, seguiu
distingue, distinguem, distinguiu, extinguiu, etc.
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