Jornal Correio da Paraíba - Caderno 2 - 24 de novembro de 2019

Caderno 2 - Paraíba: Domingo, 24 de novembro de 2019 / C1

Sapateado e samba no pé são atrações do ‘Sabadinho Bom’
SambaTap é um grupo experimental que mistura a poesia do samba, com percussão e o sapateado (Tap dance)

O sapateado e o samba no pé do grupo SambaTap é a atração deste sábado (23), às 12h30, no projeto Sabadinho Bom, na Praça Rio Branco, Centro Histórico da Capital. O projeto faz parte do AnimaCentro.

O SambaTap é um grupo experimental que mistura a poesia do samba, com percussão e o sapateado (Tap dance). Essa mistura foi tão boa que eles estão juntos desde 2017, em Campina Grande (CG), por meio de uma parceria entre a dançarina Thaynara Policarpo e a sambista Savanna Aires. Integram também o grupo os músicos: Tiago Perdigão (violão), Miguel Arcanjo (cavaquinho), João Marinho (percussão) e Yale Moreira (percussão e voz).

Neste show, intitulado “Pé na Areia”, o repertório contará com sambas clássicos de nomes como: Agepê, Ataulfo Alves, Zeca Pagodinho, Candeia, Dona Ivone Lara, o “Rei do Ritmo” Jackson do Pandeiro, alguns chorinhos e músicas autorais de Savanna Aires e Thiago Perdigão, como “Infinito samba”, “Memória – Impulso” e “Duduta batuta”.

Nestes dois anos, o SambaTap, segundo Savanna Aires, vem descobrindo a cada show novas formas de apresentar esta curiosa mistura, que celebra a infinita diversidade da música e traz esta novidade para o público paraibano, o “sambateado”.

“Nossa ideia era divulgar o sapateado e o samba, através da música. No Brasil, a gente tem muitas danças com sapateado, como o coco, a ciranda e o próprio samba. Nossa proposta vem mostrar também que, apesar do sapateado ter essa técnica americana, ele pode ser trabalho com diversos ritmos brasileiros”, explicou Thaynara Policarpo, formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Campina Grande.

Thaynara Policarpo
Thaynara Policarpo é dançarina. Atua como sapateadora há 14 anos e estreou no grupo de sapateado americano Tap Arretado em Lucena (PB), primeiro grupo do estilo na Paraíba, coordenado pela sapateadora paulista Alessandra Mello. Fundou a Cia de Sapateado Tap Campina em Campina Grande, e atua como diretora e coreógrafa, conquistando os prêmios de melhor grupo e júri popular no IV Festival de Arte e Criatividade (2014).

Ela ganhou o troféu de melhor grupo no Programa Dom Dança (TV Itararé) e 2º lugar entre as bailarinas. Nos anos 2016 e 2017, produziu e coreografou o musical de sapateado Maré de Arrasto. É professora no Studio Movere em JP e na Power Clube (CG), e desenvolve o projeto Samba TAP com músicos da cidade, continuando a expandir o sapateado no estado. Em 2018, participou como bolsista do DC TAP Fest, evento realizado em Washington DC (EUA), onde representou a Paraíba e o Nordeste.

C2

Fest Aruanda celebra centenário do cinema paraibano
Produções locais são destaque na programação

A 14ª edição do Fest Aruanda, sob chancela da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), terá início no dia 28 de novembro. A programação seguirá até 5 de dezembro. A abertura oficial ocorrerá no Cinépolis Manaíra Shopping, em João Pessoa, a partir das 18h, com lançamento de livro, concerto de homenagem ao cinema paraibano e ao maestro Pedro Santos, com o Sexteto Brassil, do Departamento de Música da UFPB, saudação da reitora Margareth Diniz e a exibição do filme ‘Babenco – Alguém tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou’, dirigido por Bárbara Paz, que estará presente no evento. A entrada é gratuita.

Para celebrar o centenário, nesta edição, foi instituído o Troféu Walfredo Rodriguez, destinado a profissionais que contribuíram para a história do cinema paraibano. A organização do evento também visa homenagear o legado do cineasta. Na abertura do evento ainda haverá exibição de uma compilação de produções da década de 1920, produzidas por Rodriguez.

Os demais homenageados do evento serão o cineasta João Batista de Andrade, o ator e cantor Flávio Bauraqui, a atriz Ingrid Trigueiro, o cineasta Marcus Vilar, o músico e compositor Sivuca, o escritor José Bezerra e o escritor, cordelista, ator e artista plástico W. J. Solha – os dois últimos receberão o Troféu Walfredo Rodriguez pela produção do filme ‘O salário da morte’ (1972), primeiro longa-metragem de ficção rodado em 35 milímetros na Paraíba.

O festival também estará repleto de produções locais, com a mostra competitiva de curtas-metragens paraibanos, disputada por nove filmes produzidos em diversas cidades do estado. Na mostra Sob o Céu Nordestino, dois filmes paraibanos estarão concorrendo – ‘Jackson – Na batida do pandeiro’, de Marcus Vilar e Cacá Teixeira, e ‘O que os olhos não veem’, de Vânia Perazzo.

Dentre os cinco longas selecionados para a mostra competitiva também há uma produção paraibana. No domingo (1° de dezembro), será exibido ‘Desvio’, do cineasta Arthur Lins. O filme paraibano marca a estreia dele em longas-metragens e trata de uma ficção que acompanha um período de três dias na vida de um detento liberado para uma saída temporária durante o Natal. A programação completa e outras novidades estão disponíveis na página do festival.

C3

Cine Banguê Acessível exibe longa paraibano para cegos e surdos
Exibição promoverá a inclusão e a inserção de novas tecnologias na área.

Na próxima terça-feira (26), a partir das 14h, a Funesc dará início ao projeto ‘Cine Banguê Acessível’, que contará com exibição de filmes para surdos e cegos (com legenda, audiodescrição e LIBRAS na tela), no Cine Banguê. Esta primeira sessão vai exibir o longa-metragem paraibano ‘Ambiente familiar’, do cineasta Torquato Joel. A entrada é gratuita.

“Esta sessão representa um marco histórico para a sociedade paraibana”, declarou Nézia Gomes, presidenta da Funesc. “Este projeto fortalece a luta pela igualdade social e pela potencialização dos mecanismos de acessibilidade com relação à produção cultural”.

A estreia do ‘Cine Banguê Acessível’, que contará com filme legendado, LIBRAS na tela e audiodescrição, é voltada para cegos e para surdos que têm o Português como segunda língua. A sala de exibição também conta com quatro lugares reservados para cadeirantes e duas para obesos, conforme a presidenta Nézia Gomes. “A acessibilidade é um dos focos dessa gestão estadual e, especificamente, da Funesc”, finalizou ela.

C4

JP recebe musicistas internacionais para masterclass no Centro Histórico
Programação do Festival acontece até o dia 29 de novembro

Os violoncelistas Eduardo Vassallo (Argentina), Stanimir Todorov (Bulgária) e a violonista Júlia Dinerchtein (Bielorússia) darão aula especial nesta terça-feira (26), a partir das 10h, no Hotel Globo e Centro Cultural Casa da Pólvora, no Centro Histórico. A aula é gratuita para músicos e ouvintes inscritos no 7º Festival Internacional de Música Clássica, que teve abertura oficial no último domingo (24).

Eduardo Vassallo e Stanimir Todorov irão ministrar masterclass no Hotel Globo. Já Júlia Dinerchtein estará no Centro Cultural Casa da Pólvora.

Eduardo Vassallo
O argentino Eduardo Vassallo, aos 17 anos, era membro fundador do Quarteto de Cordas da Rádio Nacional e violoncelo solo da Orquestra Sinfônica Nacional da Argentina. Em 1980, mudou para a Europa para continuar seus estudos na Academia Internacional de Música Menuhin, em Gstaad.

Participou de gravações e turnês mundiais e fez estudos com Pierre Fournier e Radu Aldulescu. Mudou para Colônia em 1986, para estudar com Boris Pergamenschikow e membros do Amadeus Quartet na Hochshule fur Musik.

Desde 1989, é o violoncelista principal da Orquestra Sinfônica da Cidade de Birmingham, sob a direção de Simon Rattle. É um dos fundadores e diretores do Birmingham Ensemble, com residência na Prefeitura de Birmingham. Lecionou em cursos de verão na Suíça, Portugal, Espanha e América do Sul. Como solista, ele deu recitais por toda a Europa e América do Sul, além de tocar concertos com várias orquestras.

Stanimir Todorov
Já Stanimir Todorov nasceu na cidade de Sofia (Bulgária) e começou no violoncelo ainda jovem. Estudou na Academia Internacional de Música Menuhin (IMMA), em Gstaad, Suíça. Formado na IMMA e no Conservatório Europeu de Música de Paris, foi assistente do professor Aldulescu, e se juntou à Camerata Lysy Gstaad como o primeiro violoncelo.

Atuou como solista nas Orquestras da Rádio França, Dinamarca, Filarmônica de Monte Carlo, Nova Orquestra Sinfônica de Sofia, Filarmônica de Plovdiv, Filarmônica de Montevidéu e outras. Foi professor no Conservatório Real de Música de Copenhague; do Malmö Music Conservatory, Suécia e IMMA, Suíça. Lecionou masterclasses na Espanha, Guatemala, Bolívia, África do Sul, Bulgária e Argentina.

Em 1999, foi nomeado na Bulgária como “Melhor Jovem Músico Búlgaro do Ano”. Ele foi o primeiro violoncelo da Orquestra Nacional da Rádio Dinamarquesa, da Suisse Romande e da Orquestra Filarmônica de Monte Carlo. Atualmente é solista na Orquestra Estável do Teatro Colón.

Julia Dinerchtein
Julia Dinerchtein estudou violino na Escola de música em Minsk, Bielorrússia, e depois no Conservatório Tchaikovsky de Moscou com Elizabetha Gilels e Andrei Korsakov. Começou a tocar viola com Michael Kugel na Academia de Maastricht, onde recebeu o Mestre Solista Licenciatura com distinção. Desde 2002, Julia vive em Haia e realizou recitais e concertos de música de câmara na Holanda e no exterior, inclusive como membro do The String Trio Haia e Quarteto Viola Zemtsov.

Ela é professora de viola do Conservatório de Roterdam, Maastricht Conservatório, Artez Conservatório (Arnhem / Zwolle) Musicalmente Talent Academy (Utrecht) e violino / viola Hellendaal Music Institute, em Roterdam. Todo verão ministra master classes na Itália e outros países europeus, como também na China, Colômbia, Espanha e EUA. Julia trabalhou na Orchestra Monnaie, Orquestra Filarmônica de Flandres, Bruxelas Philharmonic, Holanda Symphonia e a Orquestra Sinfônica de Limburg. Julia é a segunda vencedora do Concurso Internacional de Viola.

Para conferir a programação completa do Festival, no link: www.musicaclassica.joaopessoa.pb.gov.br/.

C5

Decoração de Natal pode ser um perigo para os pets
Pisca-piscas e bolas de vidro estão entre os itens mais prejudiciais à saúde dos animais domésticos

A chegada do período do Natal é comemorada pela grande maioria das famílias. Porém, essa época do ano também deve ser de atenção com os animais de estimação, já que enfeites podem ser um perigo para a saúde deles.

Segundo o veterinário Jorge Morais, o brilho de alguns itens são muito atraentes para os animais que querem brincar, mas acabam estragando a decoração. O ‘prejuízo’ pode ainda ser maior dependendo do material utilizado na fabricação dos produtos. “As bolas de vidro, por exemplo, devem ser evitadas, principalmente por quem tem cães, pois eles podem ingerir os fragmentos em caso de quebra”, alerta o especialista.

Outro item que pode ser perigoso é o pisca-pisca. “Os fios elétricos devem ficar fora de alcance, pois o pet pode levar choque, se queimar e até se enforcar”, adverte Morais. O ideal, segundo ele, é deixar a fiação no alto e fixá-la bem.

Donos de gatos devem observar também a disposição dos móveis. “Recomendo checar a posição de prateleiras, estantes e outros mobiliários para evitar que eles facilitem o acesso do animal aos fios. Na dúvida, opte por guirlandas ou objetos pesados e maiores para não serem engolidos ou derrubados”, orientou.

Para quem faz questão da árvore, Morais também dá algumas dicas. “Para evitar a aproximação dos cães, basta montá-la em cima de móveis, por exemplo. Os gatos, no entanto, não possuem essa limitação, por isso é preciso ter um pouco mais de paciência. Uma ideia é montar tudo aos poucos e bem antes do período de Natal, para que eles acostumem com a presença dos objetos no ambiente”, aconselhou.

Uma sugestão para evitar acidentes com os gatos é oferecer brinquedos adequados para felinos. “Com paciência e tempo, é possível desviar a atenção dos animais e atraí-los para uma outra brincadeira”, finalizou.

C6

Funad realiza a Sétima Mostra de Arte Inclusiva em João Pessoa
Evento objetiva mostrar o poder da arte na inclusão e na reabilitação de pessoas com deficiência

A Sétima Mostra de Arte Inclusiva da Paraíba será realizada nos dias 28 e 29 deste mês . O evento, que vai ocorrer na sede da Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad), em João Pessoa, pretende reunir usuários e profissionais da Instituição e de entidades que trabalham com políticas de inclusão da pessoa com deficiência.

O evento vai ser realizado no auditório Jimmy Queiroga, no pátio da Instituição, nos dois turnos, com abertura a partir das 8h30. Toda a programação vai homenagear, ainda, os 30 anos da Funad, comemorados neste ano.

De acordo com a presidente da Funad, Simone Jordão, o evento tem como objetivo mostrar a força da arte na inclusão e na reabilitação de pessoas com deficiência. “A arte é um valioso agente de inclusão social, oferecendo a oportunidade de exteriorizar emoções, além de colocar em prática a criatividade dos usuários”, disse.

Todos os espetáculos são coordenados por professores e reabilitadores da Fundação, resultado de trabalhos de terapia por meio da arte, desenvolvidos ao longo do ano. Os usuários passam por atendimento em reabilitação e apoio pedagógico, utilizando a arte como um dos pilares, promovendo a cidadania e proporcionando aos usuários mais qualidade de vida.

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