Turismo - Grã-Bretanha
Grã-Bretanha
Principais atrações
Londres é, sem dúvida, a grande atração da Grã-Bretanha, mas há outros locais muito interessantes para visitar, a exemplo das cidades universitárias de Oxford e Cambridge, os centros históricos de Bath e a capital escocesa, Edimburgo.
A paisagem natural torna-se o centro das atenções nas regiões menos populosas, como o norte da Inglaterra, o País de Gales e o interior da Escócia. Lake District, Snowdonia e a Ilha de Skye são lugares belíssimos.
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Cidades
Quando viajar
As cidades podem ser visitadas durante o ano inteiro, mas diversas atrações funcionam apenas entre a Páscoa e o mês de outubro. Alguns hotéis ficam lotados no Natal e Ano-Novo. Em julho e agosto, quando as famílias britânicas costumam tirar suas férias, e nos feriados, o movimento é bastante grande. A primavera e o outono são épocas excelentes para viajar para o país: há menos gente e a temperatura é mais agradável.
Organize sua viagem
Se o seu tempo é escasso, não tenha dúvidas, fique em Londres. São inúmeras as atrações da capital inglesa. O seu cosmopolitismo a torna um centro verdadeiramente internacional, transcendendo os limites de uma cidade tipicamente britânica. Atente para algumas atrações específicas de seu interesse particular (arte, cinema, história, ciências, antropologia, design) e visite seus museus. Além disso, aproveite bem as boas atrações gratuitas: os parques, a National Gallery, shows no Covent Garden, mercados de pulga. Descubra a cidade, ande no segundo andar dos ônibus, caminhe bastante e não tenha medo de atravessar a rua - ainda que você não tenha a menor ideia por que lado vem os carros. Repare também no povo, ingleses, britânicos, imigrantes. Tire suas próprias conclusões sobre sua cordialidade. Pegue o metrô e veja como as pessoas se olham (ou não). Lembre-se, porém, que a tradicional Inglaterra não está lá - e uma viagem ao countryside é recomendável para quem quer saber mais do Reino Unido - e veio com tempo para isso, como Oxford, Cambridge, York e Bath. Mas também em grandes pólos industriais e bem menos charmosos como Manchester, Birmingham e Liverpool - esta última já tendo feito sua contribuição ao universo com os Beatles.
Um outro lado da cultura britânica, aliada a uma viagem excepcional, você faz no norte: Escócia, realmente imperdível, pra quem não está com os dias contados. Edimburgo é uma encantadora capital, repleta de eventos no verão e charme durante o ano todo, tal qual o país, caracterizado por vilarejos, castelos, Highlands, uma paisagem única e um povo com uma forte raiz cultural. Pegue seu carro, trem ou ônibus e descubra ao máximo as várias belezas que o reino unido da rainha e seus patriotas de sangue azul proporcionam aos seus não-súditos de sangue verde-amarelo.
Grã-Bretanha (continuação)
Informações úteis
Visto
O brasileiro que pretende fazer turismo pela Grã-Bretanha não necessita de visto para permanência de até 6 meses. A entrada, no entanto, depende da avaliação do Serviço de Imigração britânico. Além do passaporte válido, documentos que comprovem a intenção de realizar turismo, bem como a passagem de volta, são solicitados. A bagagem também pode ser revistada para evitar a entrada de mercadorias proibidas ou controladas. Siga pelo corredor verde se não tiver nada a declarar ou pelo vermelho se precisar declarar algum item da bagagem.
Serviços Consulares
Embaixada brasileira: 32 Green Street, London, metrô Marble Arch, fone (4420) 7499-0877, info@brazil.org.uk, http://www.brazil.org.uk
Consulado-Geral do Brasil em Londres: 3 Vere Street, London, metrô Bond Street (Jubilee e Central line) e Oxford Circus (Bakerloo, Victoria e Central lines), fone +44(0)20 7659 1550, www.consbraslondres.com
Mapa: http://www.consbraslondres.com/_temp/consulatemap.pdf
Mapa: http://www.consbraslondres.com/_temp/consulatemap.pdf
Informações Turísticas
O Visit Britain (www.visitbritain.com) conta com escritórios por todo o mundo, inclusive no Brasil. Os postos, geralmente chamados Tourist Information Centre, são encontrados ao longo da maioria das cidades em diversos pontos, especialmente em locais públicos, como aeroportos, estações de trem e terminais rodoviários, além de algumas atrações de interesse público. Parar nestas centrais de informações é uma boa ideia para quem está pensando em explorar a ilha britânica.
Segurança
A Grã-Bretanha não é um lugar perigoso para o turismo e é pouco provável que ocorra algum problema, inclusive para mulheres sozinhas. O mais comum é encontrar bêbados trotando pelas cidades e, em geral, algum lunático perambulando inofensivamente. Se por algum motivo você não se sentir à vontade, peça ajuda. A policia circula com frequência pelas cidades e mesmo à noite você deve encontrar gente. Se você for roubado, dirija-se até o distrito policial mais próximo e registre a ocorrência. O boletim será necessário caso possua um seguro de viajem. Não se assuste com alertas de ataque terroristas, que costumam ocorrer quando pacotes são deixados acidentalmente em local impróprio. Viaje com cuidado e sem preocupação.
Telefone de emergência (24 horas): 999 para Polícia, Ambulância e Bombeiros. As chamadas são gratuitas tanto de telefones particulares como dos públicos. No litoral, esse número também serve para o serviço de salva-vidas.
Saúde
Embora o atendimento do pronto-socorro da National Health Service (NHS) seja gratuito, recomenda-se fazer um seguro de saúde internacional, pois qualquer outro tratamento poderá custar caro.
Nas farmácias, conhecidas na Grã-Bretanha como chemists, você pode comprar vários remédios sem receita. A “Boots” é a maior e mais conhecida rede. Se você precisa de algum remédio que dependa de receita médica, inclua-o na bagagem e leve a receita junto. Recomenda-se também levar uma prescrição do seu médio com o nome genérico do medicamento. Muitas farmácias funcionam até a meia-noite. Os consultórios médicos, chamados de surgeries, seguem normalmente o horário comercial.
Clima
O clima na Grã-Bretanha não apresenta temperaturas extremas, mas o tempo varia bastante e pode mudar drasticamente de um local para outro, mesmo que sejam próximos. A região sudeste geralmente é mais seca do que o resto da ilha. Convém levar tanto roupas de inverno quanto peças leves, além de guarda-chuva, para não ser surpreendido por uma tempestade em suas andanças. Na prática, espere dias nublados e aproveite. Se você estiver lá, e o sol for seu parceiro de viagem, considere-se um viajante afortunado.
Língua
Você chega em Londres e, apesar de ter estudado inglês a vida toda, nota que não entende o que as pessoas dizem? Normal. Viaja para outras cidades e não entende nada? Tudo bem. Na Escócia você acha que estão falando um dialeto tribal? Oh, yes. Pois é, no começo não será fácil. Como seria a compreensão de quem aprendeu o português de Portugal e chegasse no Brasil devido aos sotaques, chiados e gírias do povo brasileiro? Considere-se na mesma situação. Quanto mais tempo ficar no Reino Unido, mais vai educar o ouvido. Para tanto, não hesite em dizer "Could you repeat please?", "Excuse me, please" ou simplesmente "Sorry?". A população já está acostumada - muitos de seus próprios moradores não falam bem o inglês. Importante é: indiferente ao seu grau de conhecimento do idioma, tente falar inglês - não apenas pelo proveito de sua viagem, mas para sua própria experiência. Não deixe para se arrepender na volta por não ter praticado mais o idioma.
Dinheiro
Moeda: A moeda de toda a Grã-Bretanha é a libra esterlina (£), ou pound sterling, ou English pound ou simplesmente Pound. Cada libra corresponde a 100 pence (ou apenas p, pronuncia-se pi). Existem moedas de 1p, 2p, 5p, 10p, 20p, 50p, £1 e £2 e notas de £1 (escocesa), £5, £10, £20 e £50. As cédulas emitidas na Escócia são diferentes das inglesas e são legais em todo o Reino Unido, mas não costumam ser aceitas na Inglaterra e País de Gales. Se possível, na Escócia, peça troco em notas inglesas. Por fim: brasileiros tradicionalmente desprezam moedas. Nunca perca, porém, a noção do valor da pequena e pesada moedinha de 1 libra.
Valor de troca: Para taxas de câmbio atualizadas, consulte: http://finance.yahoo.com/currency-converter. As taxas de câmbio variam bastante.
Bancos: Os bancos funcionam normalmente de segunda a sexta das 9h30-15h30; excepcionalmente alguns podem abrir no sábado pela manhã, mas não conte muito com isso. A maioria dos bancos troca cheques de viagem e tem caixas eletrônicos (ATMs) que aceitam quase todos os cartões de crédito. Há bancos e casas de câmbio em abundância pelas cidades britânicas, localizadas nos grandes pontos turísticos e que funcionam em horário mais flexível do que os bancos. Muitos câmbios não cobram taxas ou comissões, mas a cotação pode deixar a desejar. Em Londres, você pode trocar o seu dinheiro no Banco do Brasil (34, King Street, EC2 – Tel: 02076067101) localizado entre as estações de St. Paul’s e Bank. O Banco do Brasil não cobra comissão para a troca de dólar, Euro e Real.
Grã-Bretanha (continuação)
Compras
O local ideal para fazer compras na Grã-Bretanha é, sem dúvida, Londres. Londres tem de tudo: de famosas lojas de departamentos e marcas internacionais a boutiques de designers locais e cadeias de lojas na High Street. Fazer compras em Londres é um prazer que você não deveria perder, e até mesmo olhar vitrines é um banquete para os olhos.
Ir às compras fora da capital costuma ser menos cansativo, mais barato e bastante diversificado, com alternativas como ateliês, mercados e lojas de fábrica. As roupas produzidas na Grã-Bretanha são famosas: peças de lã, tartã, algodão e tweed são bastante apreciados, além das estampas clássicas de marcas como Liberty ou Laura Ashley. Outros itens tradicionais da região são sabonetes, perfumes florais, antiguidades, artesanato e objetos de porcelana e vidro.
Oxford Street é um ponto efervescente, com mais de 300 lojas que, na sua maior parte, pertencem a grandes cadeias internacionais. Oxford Street também abriga muitas lojas de departamentos, sendo que nenhuma delas é mais famosa do que a Selfridges. Também há uma grande seleção de bares, restaurantes e cafés.
Regent Street oferece lojas com bons preços, incluindo a Liberty e a maior loja de brinquedos do mundo, a Hamleys. Visite as muitas ruas nas proximidades da Regent Street onde você descobrirá inúmeros restaurantes, bares e uma seleção de boutiques da moda.
Atrás da Liberty você encontrará o que há de melhor em matéria de compras diferentes. A Carnaby Street é ideal para quem quiser algo um pouco mais alternativo, ou simplesmente a moda mais atual. Dê uma olhada nas várias concept stores, one off boutiques e lojas de segunda mão que vendem a última moda em roupas para o dia a dia, além de uma vasta gama de sapatarias.
Para aqueles que querem marcas exclusivas - New Bond Street é o lugar. Passe por celebridades e aproveite para comprar roupas dos melhores designers em Londres. Além de boutiques elegantes, existe a exclusiva loja de departamentos Fenwic. Esta também tem vitrines muito bonitas para aqueles que possuem um orçamento mais apertado…
Jermyn Street sempre foi conhecida como uma rua para compras de roupas masculinas, com lojas de ternos e camisas para os homens mais elegantes da cidade. Nos últimos anos, novas boas lojas abriram , incluindo lojas com camisas uni-sex e a Paxton and Whitfield cheese shop além de muito mais.
Kings Road realmente é uma mistura de boutiques relativamente conservadoras com bons estoques, lojas de designers, de design especial para interiores e lojas de decoração. Este é o lugar perfeito para se sentar em um café ou bar e ver o mundo passar.
Com as lojas de departamentos Harrods e Harvey Nichols, Knightsbridgee Brompton Road são pontos da elite da moda. Marcas famosas e de prestígio se alinham uma atrás da outra. Não perca o Harrods Food Hall assim como várias confeitarias menores e lugares para comer nesta área.
Para quem quiser fazer compras de uma forma mais aventuresca, Notting Hill é uma mistura de roupas diferentes, antiguidades e livrarias, além de muitos cafés e pubs para descansar e aproveitar a vista e os diversos sons. É especialmente bom aos sábados quando acontece o famoso Portobello Market.
Lojas de Departamentos:
John Lewis (www.johnlewis.com) - Possui 22 endereços e vende grande variedade de roupas, tecidos e equipamentos para casa, com atendimento cortês e preços adequados.
Marks & Spencer (www.marksandspencer.com) - Com 303 filiais, é famosa pelas roupas em conta e pelos alimentos semipreparados. O tamanho das lojas e a quantidade de itens que oferecem variam de região para região.
Harrods (www.harrods.com) - A mais famosa das lojas de departamentos Londrina tem 300 departamentos , 4 mil funcionários, e uma excelente praça de alimentos em estilo eduardino.
Harvey Nichols (www.harveynichols.com) - Oferece roupa de designers e conta com a ala de alimentação mais elegante da cidade.
Fortnum and Mason (www.fortnumandmason.com) - Há cerca de 300 anos vende alimentos de alta qualidade. Obrigatório para gourmets.
Selfridges (www.selfridges.com) - Encontra-se praticamente tudo, de cashmeres a objetos para casa.
Liberty (www.liberty.co.uk) - Vende sedas pintadas à mão e os artigos orientais que a tornaram famosa já em sua inauguração, em 1875.
Lojas de roupas: Nas lojas The Scotch House, Gieves and Hawkes e Burberry, você encontra as tradicionais peças britânicas: jaquetas Barbour e casacos Burberry. As lojas Laura Ashley destacam-se pelos artigos com delicados padrões florais. Para comprar kilts e tartãs, a loja recomendada é a Hector Russell, em Edimburgo e Glasgow. Londres também possui muitos estilistas que possuem a sua própria loja, como Vivienne Westwood (www.viviennewestwood.com), madrinha do estilo punk.
Horário Comercial: várias lojas fecham aos domingos, embora o comércio seja permitido. Expedientes de comércio e escritórios são nine-to-five (9h-17h), porém, especialmente nas grandes cidades, podem fechar mais tarde e abrir nos sábados e domingos. Nos feriados conhecidos como bank holidays (feriados bancários), os bancos e a maioria das lojas, dos restaurantes e das atrações não funcionam. Os museus e as galerias de arte em geral abrem das 10h às 17h ou 18h. Fora de Londres, costumam fechar um dia por semana.
Feriados:1º de janeiro, 2 de janeiro (Escócia), Sexta-Feira Santa, 1º de maio, primeira segunda de maio, última segunda em agosto, 25/26 de dezembro.
Comunicação
Telefone: telefones públicos estão disponíveis por toda parte, às vezes as tradicionais cabines vermelhas. São utilizáveis tanto por cartão como moeda. Seu tempo de ligação rende mais nos dias da semana das 20h às 8h e sábados e domingos. Para ligações internacionais via Reino Unido, ligue 155. Para ligar a cobrar ao Brasil via operadora brasileira, disque 0800-89-0055 ou 0800-056-7442. Pagando na Inglaterra, o mais vantajoso são os cartões de pequenas empresas (outras que não a BT, British Telecom). O custo da chamada varia conforme o cartão. Alguns cartões podem descontar uma taxa de conexão pela ligação. Cheque preços/tempo/destino de ligação em cartazes deste serviço fixados em newsagents, as tabacarias que vendem balas, jornais e também os cartões. Para ligar do Brasil ao Reino Unido é 00 + 21 ou 23 + 44 + prefixo da cidade (20, caso Londres) + nº do fone.
Correio: um selo (stamp) de carta para o Brasil custa 99p; melhor mandar um postal, onde o selo sai 38p. O atendimento das agências de correio é das 9h às 17h30, de segunda a sexta-feira, e até as 12h30 aos sábados. Você pode comprar selos postais em qualquer estabelecimento que exibir a placa “Stamps sold here”. As caixas de correio são sempre vermelhas.
Internet: com uma boa estrutura turística, o Reino Unido conta com milhares de cyber cafés e pontos de internet. Há locais com uso gratuito a outros que podem ser bem carinhos.
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Viagem
Avião: a Grã-Bretanha possui cerca de 130 aeroportos e só em Londres existem cinco. Poucos estão equipados para longas distâncias. O mais popular para vôos internacionais e conexões com o Brasil é o Heathrow, para o qual há um metrô esperando na porta para levá-lo ao centro de Londres. A grande maioria das companhias aéreas de todo o planeta aterrissa seus aviões nesse aeroporto. O London Gatwick, bem como o London Stansted, o Manchester, o Birmingham, o Newcastle, o Glasgow e o Edimburgo são outros aeroportos internacionais da Grã-Bretanha.
Trem: para circular de trem pelo Reino Unido, Eurailpass e Europass não são válidos. Sua opção, neste caso, é o BritRail, válido apenas para a Grã-Bretanha (portanto, excluindo as Irlandas), com passes para dias corridos (4, 8, 15, 22 e 30 dias) e flexíveis (4, 8 e 15 dias num período de 2 meses). Para quem vai sem passe, mais barato é a combinação de trem e ônibus. Para sair da ilha em direção ao continente europeu, a melhor e mais cômoda pedida (não a mais barata, antes pelo contrário) é atravessar o Canal da Mancha pelo Eurostar, o trem que faz Londres-Paris ou Londres-Bruxelas em menos de 3 horas. Os custos são variados, conforme vários fatores (só ida, ida-e-volta, dia da semana, horário, etc.). Portadores dos Eurail/Europass têm desconto. Se você realmente estiver podendo, vale a pena ir do centro de uma cidade a outra em poucas horas, principalmente quando estamos falando de Londres e Paris.
Barcos, ferries e navios: o ferry é uma opção para o Canal - mais barata e trabalhosa. Preços e tempo de viagem dependem de onde e do tipo de barco que você pegar. Os pontos mais comuns de travessia são Dover e Folkstone (indo para Calais e Boulogne na França), que despendem menos tempo. Uma viagem média de ferry leva aproximadamente 1h15. Mais de uma companhia faz o trajeto, e novamente, opções devem ser checadas, assim como a possibilidade de descontos portando algum passe de trem ou a carteira de estudante. A viagem Newhaven a Dieppe (GB-França) ou outras longas travessias são mais comuns entre viajantes preocupados com a entrada na Inglaterra, acreditando ser mais fácil de passar pela polícia alfandegária. E para os amantes do mar, além de Bélgica e Holanda, existem embarcações da ilha britânica para a Alemanha, Dinamarca, Noruega, Suécia e até mesmo Espanha, com viagens beirando 24 horas. Informações preliminares podem ser conseguidas no tourist information.
Ônibus: o meio mais barato é ônibus (não o mais confortável). A Eurolines é a companhia que cobre boa parte da Europa (grandes cidades em geral), ligando Londres ao resto do continente (incluindo a travessia de ferry). Algumas barbadas podem incluir um ticket com o retorno incluído, como Londres-Paris e Londres-Amsterdam, levando respectivamente, 10 e 12 horas para cada uma das cidades. Outra oferta pode surgir em explorer-tickets, viagens circulares com direito a paradas por um bom período de tempo. Exemplo é Londres-Amsterdam-Bruxelas-Paris-Londre. Informações em Londres no Victoria Coach Station, próximo à estação de Victoria. Viagens dentro do Reino Unido são feitas pela National Express, a companhia local. Passes e ofertas de ônibus são disponíveis num bom número de opções, com possibilidade de descontos para estudantes e menores de 26. Merecem atenção o Tourist Trail Pass, que você deve comprar fora do UK e os passes Jump on, jump off, ideais para mochileiros que querem circular pela Escócia, onde um miniônibus faz um giro pelas principais cidades e áreas do país, parando em albergues.
Carro: um carro alugado é uma boa pedida especialmente para conhecer a Escócia, onde se pode parar nos pequenos vilarejos e explorar bem o país. Por outro lado, é bom evitar circular em grandes centros como Londres. O grande desafio é a famosa “mão inglesa”. O volante fica do lado direito, o câmbio é controlado com a mão esquerda e tudo – de entroncamentos (junctions) a rotatórias (traffic circles) – segue essa lógica. Além disso, as distâncias são indicadas em milhas. O tráfico denso nas cidades e nos feriados prolongados pode causar grande atraso. Estacionar nos grandes centros torna-se um pesadelo. Alugar um carro antes de sair do Brasil normalmente é mais econômico. O turista brasileiro pode dirigir na Grã-Bretanha com carteira de motorista brasileira se sua permanência for de no máximo 12 meses. A maioria das locadoras não aluga para principiantes e outras estabelecem limites de idade (em geral, de 21 a 70 anos).
Metrô de Londres: o sistema de metrô, que os londrinos chamam de tube, é um dos maiores do mundo. Com exceção do dia de Natal, o metrô funciona diariamente das 5h30 à meia-noite. Há menor quantidade de trens aos domingos. As doze linhas têm cores diferentes e há mapas disponíveis em todas as estações. Os mapas da seção central estão afixados nos trens. Se for fazer mais de duas viagens por dia, a melhor opção é comprar um Travelcard diário ou semanal.
Mapa do metrô: http://www.tfl.gov.uk/gettingaround/1106.aspx
Mapa do metrô: http://www.tfl.gov.uk/gettingaround/1106.aspx
Acomodação
A oferta de acomodações na Grã-Bretanha é extensa e tem opções que combinam com todos os bolsos. Londres, claro, é muito mais cara do que outras localidades, mas até mesmo na capital inglesa existem inúmeros hotéis confortáveis e a preços razoáveis. No interior, os B&B (Bed & Breakfast) e as casas de família com frequência são as alternativas mais econômicas.
A acomodação genuinamente britânica é o Bed & Breakfast. Como o nome diz, garante uma cama (solteiro ou casal) e um café da manhã sem muita opção. Existem dezenas de B&B, podendo variar de prédios antigos, sujos e mal-gerenciados a rústicas casinhas impecavelmente bem cuidadas por um típico casal de velhinhos. O breakfast também varia. Café-com-pão-e-manteiga-e-geleia (o mixuruca e pomposo Continental Breakfast) a um verdadeiro café colonial. Quanto mais no countryside você entrar, mais provável será de encontrar as melhores opções, assim como Londres pode oferecer verdadeiras roubadas (entre muita coisa boa também). Há muitos B&B ao longo do Reino Unido, e não hesite em olhar o local antes de ficar. Observe também os banheiros, que podem ser no corredor ou não terem chuveiros (apenas banheiras, muito comum).
Existem muitos albergues em todos os países do Reino Unido, tanto os pertencentes à associação (www.hihostels.com) como os independentes. E muitos destes últimos têm se convertido em rede, onde, após ficar determinado número de noites em algum de seus albergues, ganha-se uma diária grátis. Também são mais relaxados com regras, dispensando curfew e lock-out. Em Londres, para os independentes, é possível pagar antecipadamente por uma semana, por exemplo, menos do que se pagaria por 7 dias avulsos, caso permanecendo longas temporadas.
Os albergues custam pouco, espere preços maiores em Londres. Nos B&B pode-se negociar o preço para temporadas a partir de uma semana. Ou seja, você até pode encontrar alguns na média ou mais baratos do que se estivesse dividindo o quarto com mais gente. Mas também é possível pagar mais e ficar num lugar pior. Não espere milagres.
Comes & Bebes
Ingleses são famosos entre os europeus pela total falta de qualificações numa cozinha. Definitivamente, a gastronomia britânica está longe de ser tão popular quanto a francesa, italiana, espanhola ou qualquer outra. Seu prato mais típico é fish & chips, peixe com batatas (fritas, normalmente). Não é caro (para os padrões do Reino), podendo ser mais caro/barato se comer no local ou levar (takeaway). Menos britânico e mais árabe é o kebab, churrasquinho giratório normalmente de carne bovina ou ovelha. Inglês até no nome é o English Breakfast, aquele café da manhã gorduroso até a medula, onde servem bacon, salsichas, tomates e feijão branco, entre outras coisas mais ou menos calóricas. Se falta um bom e tradicional prato inglês, ao menos, se pode comer de tudo por suas cidades. Isso se deve, em parte, à chegada de chefs e estilos culinários estrangeiros: hoje prova-se ampla variedade de cozinhas em toda a Grã-Bretanha.
Mais típico são as bebidas, ou melhor, as cervejas, apresentando várias marcas, muitas regionais. A variedade inclui lagers (leve e clara), bitters (amarga e mais choca) e stouts (preta e espumosa, tipo Guiness), geralmente servidas num pint (um copão de quase meio litro) ou half-pint (metade). Tradição não falta para onde comer e beber. Pubs são uma verdadeira instituição da Grã-Bretanha e Irlandas. Livros e guias exclusivos os detalham por todos os países do Reino - há listas dos melhores, dos mais bonitos, os mais antigos, os mais isso e mais aquilo. Almoçar num pub não é tão caro (novamente, para os padrões deles), e com uma boa comida. Bebidas são servidas até 23h, quando todos devem fechar. Repare no sininho que toca 15 minutos antes para lembrar dos últimos drinks. Em sua viagem, mesmo que você não beba, não deixe de ir ao menos uma vez a um pub. Veja como os ingleses se soltam com um copo na mão e divirta-se jogando dardos.
Mais típico são as bebidas, ou melhor, as cervejas, apresentando várias marcas, muitas regionais. A variedade inclui lagers (leve e clara), bitters (amarga e mais choca) e stouts (preta e espumosa, tipo Guiness), geralmente servidas num pint (um copão de quase meio litro) ou half-pint (metade). Tradição não falta para onde comer e beber. Pubs são uma verdadeira instituição da Grã-Bretanha e Irlandas. Livros e guias exclusivos os detalham por todos os países do Reino - há listas dos melhores, dos mais bonitos, os mais antigos, os mais isso e mais aquilo. Almoçar num pub não é tão caro (novamente, para os padrões deles), e com uma boa comida. Bebidas são servidas até 23h, quando todos devem fechar. Repare no sininho que toca 15 minutos antes para lembrar dos últimos drinks. Em sua viagem, mesmo que você não beba, não deixe de ir ao menos uma vez a um pub. Veja como os ingleses se soltam com um copo na mão e divirta-se jogando dardos.
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Diversão
Londres é o centro britânico do lazer, com eventos culturais e esportivos mundialmente famosos. Por todo o país, teatros, óperas e salas de concerto sediam ampla variedade de apresentações cênicas e musicais, e no verão são comuns os shows em locais abertos.
Os ingressos geralmente são mais baratos fora da capital. A Grã-Bretanha oferece centenas de opções para quem deseja praticar esportes ou aprender novas modalidades atléticas. O turista pode fazer caminhadas, cavalgar, esquiar ou navegar, e os esportes mais apreciados pelos britânicos são o futebol, o rúgbi e o críquete.
Programação: em Londres, a programação cultural pode ser conferida no Evening Standard (www.thisislondon.co.uk) ou na revista Time Out (www.timeout.com/london). Todos os jornais de boa qualidade divulgam os eventos culturais da capital britânica e também os de outras cidades. Os jornais locais, as bibliotecas e os Tourist Information Centre informam sobre a programação regional.
Ingressos: a disponibilidade de ingressos depende do espetáculo escolhido. Às vezes pode-se comprar o bilhete na porta, sobretudo nas matinês realizadas durante a semana, mas eventos mais disputados do West End pode ser preciso reservar com semanas de antecedência, por meio de agências espalhadas por Londres, por telefone ou nas bilheterias. Na Leicester Square vendem-se ingressos para o mesmo dia, a preços reduzidos. Cuidado ao comprar de cambistas (touts).
Teatros: a Grã-Bretanha mantém forte tradição teatral, que começa antes mesmo de Shakespeare. Londres é o melhor lugar para aproveitar o que há de mais glamoroso. Apenas no West End existem mais de 50 teatros. O Barbican e o National Theatre sediam um misto de clássicos e de novas produções. Os principais teatros comerciais, que encenam peças e musicais apreciados, situam-se perto da Shaftesburry Avenue, do Haymarket, Convent Garden e da Charing Cross Road. Fora da capital, em Stratford-upon-Avon, o Royal Shakespeare Theatre apresenta um programa com obras de Shakespeare. O Theatre Royal, de Bristol, é o mais antigo em atividade no país. Pode-se assistir a boas produções no Royal Exchange, de Manchester, e no Traverse, de Edimburgo. O teatro ao ar livre é uma tradição no verão, com apresentações artísticas no Convent Garden, em Londres, e em outras cidades. O Globe Theatre, de Londres, exibe peças de Shakespeare. Os teatros abertos do Regent’s e do Holland Park também tem boa programação. O maior evento artístico da Grã-Bretanha é certamente o Edinburgh Festival, realizado no fim do verão em Edimburgo, com teatro e música. Alguns balneários também tem temporada veranil.
Música: a Grã-Bretanha possui um variado repertório musical. Londres é um dos maiores centros musicais do mundo e sedia diversas orquestras e corais. Além dos concertos clássicos, podem-se apreciar shows de rock, reggae, folk, country, soul, jazz e música latina todos os dias da semana. Os numerosos nightclubs tocam de tudo. Entre os principais locais de shows em Londres estão a Wembley Arena e o Carling Apollo. No Royal Albert Hall são realizados espetáculos variados, entre eles as disputadas Proms. O Wigmore Hall, o Barbican Concert Hall e o Royal Festival Hall também são palcos clássicos. A Royal Opera House é um local famoso em todo o mundo, pois sedia a Royal Opera. A English National Opera se apresenta no London Coliseum. Durante o verão são promovidos shows a céu aberto em Marble Hill House e na Kenwood House. Outras cidades da Grã-Bretanha também sediam variados espetáculos musicais. Liverpool e Machester contam com excelentes orquestras e são agitados centros de música moderna, enquanto Glyndebourne realiza um festival anual de ópera. O País de Gales tem uma forte tradição de corais, enquanto o norte da Inglaterra destaca-se pelas bandas de sopro. A Escócia é famosa por suas tradicionais gaitas de foles.
Dança: apresentações de balé clássico são encontrados na Royal Opera House, sede do Royal Ballet, e no London Coliseum, onde costuma se apresentar o English National Ballet. O Place Theatre, o Sadler’s Wells e o Institute for Contemporary Arts (ICA) são grandes palcos de dança contemporânea. Em Birmingham, o melhor local para se assistir a apresentações de dança fora de Londres, está sediado o Birmingham Royal Ballet. Nos festivais locais podem-se apreciar as tradicionais danças estilo Morris ou as danças escocesas, além das celtas (ceilidhs).
Cinemas: os últimos lançamentos do cinema são exibidos em todas as grandes cidades. Nos cinemas de Leicester Square são realizadas pré-estreias com a presença de astros. Londres conta hoje com um cinema 3D, o BFI London IMAX. O preço dos ingressos varia e alguns cinemas cobram menos nos horários de menor procura. Para estreias, reserve bem antes.
Específicos: são diversas as opções no que se refere à prática de esportes e à produção de arte e artesanato, como pintura, escultura e confecção de joias e roupas, além de cursos oferecidos em muitos níveis. Reservas podem ser feitas por meio de agências de viagens ou das entidades organizadoras. O English (www.enjoyengland.com) e o Scottish Tourist Boards (www.visitscotland.com) fornecem informações sobre essas atividades.
Ar Livre: a Grã-Bretanha conta com uma ampla rede de trilhas para quem deseja andar, além de pistas para ciclismo e equitação. A ilha reúne cerca de dois mil campos de golfe e diversos clubes aceitam visitantes, mas pedem uma confirmação do handicap do jogador. As taxas variam bastante. As quadras de tênis são comuns em muitas cidades e nos hotéis. Na última semana de julho muitos visitantes assistem ao torneio de Wimbledon, no All England Lawn Tennis and Croquet Club. Os esportes náuticos são praticados no Lake District e os resorts da costa sul oferecem boas instalações. Navegar no Tâmisa ou nos canais britânicos é atividade típica do verão, e adeptos de surfe e de windsurfe rumam para West Country e South Wales. Quem aprecia a pesca pode visitar West Country, País de Gales e Escócia. Entre os esportes de aventura destacam-se o alpinismo, as modalidades aeronáuticas e o paragliding. A Escócia oferece pistas de esqui e outros esportes de inverno. Patinar no gelo é atividade comum nas maiores cidades e há centros de equitação por todo o país, além de passeios de pônei em áreas mais turísticas.
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